Segundo a investigação, servidor do TJAM de 28 anos é apontado como um dos líderes do esquema.
Dez pessoas foram presas em Parintins, no interior do Amazonas, nesta quinta-feira (2), suspeitas de participarem de um esquema que desviou mais de R$ 1 milhão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
A operação Nababo foi deflagrada por equipes do Ministério Público e da Polícia Civil do estado. Mandados de busca e apreensão para coleta de provas também foram cumpridos.
Segundo a investigação, um servidor terceirizado do TJAM de 28 anos é apontado como um dos líderes do esquema. Nas redes sociais, ele levava uma vida de luxo, com direito a viagens e festas.
Ainda conforme as investigações, o dinheiro desviado foi usado para abrir uma loja no Centro de Parintins. O estabelecimento vendia celulares e aparelhos eletrônicos. A loja foi fechada por agentes do Ministério Público e os produtos foram apreendidos.
Levantamentos preliminares dão conta de que houve a emissão de alvarás indevidos em pelo menos seis comarcas, com possíveis prejuízos acima de R$ 1,2 milhão, valor este ainda em apuração e a ser confirmado.
Os mandados também foram cumpridos em Maués. Os suspeitos devem responder por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
