Ainda é possível encontrar balsas e dragas atuando no leito do rio, de forma isolada ou em pequenos grupos, entre as cidades de Autazes e Borba.
Garimpeiros desfazem ‘vila flutuante’ no rio Madeira, mas exploração ilegal de ouro e continuam realizando a atividade ilegal.
Garimpeiros que invadiram o rio Madeira, no interior do Amazonas, desfizeram a “Vila Flutuante” que haviam instalado para exploração em massa de ouro. Apesar disso, eles se dispersaram no rio e continuam realizando a atividade ilegal.
Ainda é possível encontrar balsas e dragas atuando no leito do rio, de forma isolada ou em pequenos grupos, entre as cidades de Autazes e Borba.
O ativista do Greenpeace Brasil, Danicley Aguiar, afirma que essa dispersão faz parte de uma estratégia dos garimpeiros para dificultar a fiscalização.
“O anúncio dessa operação, prometida pelo governo federal, acabou a facilitar que eles construíssem um plano de fuga da região. Permitiu a dispersão dessas dragas, o que dificulta ainda mais o combate a essa atividade”, afirmou.
As dragas e as balsas já estavam no local há mais de 15 dias, mas o governo só anunciou ações de combate na quinta-feira(25) após as imagens repercutirem na imprensa nacional e internacional.
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De acordo com moradores do município de Autazes, que fica próximo ao local onde os garimpeiros atracaram, as balsas e dragas começaram a se dispersar durante a quinta-feira (25).
Nesta sexta-feira (26), o cenário chocante de centenas de balsas e dragas reunidas em um momento ponto não foi mais visto, mas algumas ainda estavam paradas e em funcionamento no Rio Madeira. Outras foram vistas ao subir o rio, deixando a região.
“Há duas semanas, eram poucas. Depois vieram muito mais. Tinha muita embarcação aí. Teve muita repercussão eles por aqui e eles foram embora. Ficaram só os corajosos mesmo”, informou um trabalhador de um porto de embarcações de Autazes, que preferiu não se identificar.
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Antes disso, os garimpeiros até compartilharam nas redes sociais vídeos da exploração ilegal , explicando como funcionava o processo, mostrando o ouro encontrado e incentivando outras pessoas a instalarem dragas na região.
De acordo com o ativista do Greenpeace, pelo menos metade das balsas identificadas no último sobrevoo continuam na região.
( Com informações: G1 AM )