CPI pede que polícia traga Marconny para depoimento, afirma Randolfe
O vice-presidente da CPI da Pandemia, senador Randolfe Rodrigues. comunicou que a CPI solicitou à polícia que conduza Marconny Faria para depoimento à CPI. Caso ele não seja localizado, Randolfe disse que irá pedir sua prisão preventiva. A partir daí, ele pode ser considerado foragido, com a possibilidade de que a Interpol seja acionada para proceder à prisão, caso não mais esteja no Brasil. Veja a entrevista no vídeo abaixo.

Depoente tem habeas corpus do STF
Marconny Faria possui habeas corpus do Supremo Tribunal Federal que permite a ele ficar em silêncio e não responder a perguntas que possam incriminá-lo. A decisão pela concessão do habeas corpus foi da ministra Cármen Lúcia.
Conheça as suspeitas sobre a atuação de Marconny

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, é o autor do requerimento para ouvir Marconny Faria, a quem o senador chama de lobista que teria atuado como intermediário dos interesses da Precisa Medicamentos. A empresa está envolvida na negociação de vacinas Covaxin para o Ministério da Saúde, sobre a qual a CPI investiga diversas irregularidades e sobrepreço. Assista no vídeo abaixo ao contexto da participação de Marconny que levou à sua convocação pela CPI.
A CPI da Pandemia agendou para hoje às 9h30 a reunião para tomar o depoimento de Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria, apontado como um lobista da Precisa Medicamentos, empresa que atuou como intermediária no contrato da vacina indiana Covaxin e que está sob investigação.
A CPI obteve mensagens trocadas entre Marconny o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) José Ricardo Santana. Na conversa, Santana menciona que conheceu o suposto lobista da Precisa na casa da advogada do presidente da República, Jair Bolsonaro, Karina Kufa, que deverá ser ouvida nas próximas reuniões da CPI.
O depoimento, porém, ainda não foi confirmado. Na tarde de ontem, a CPI recebeu um atestado médico dando conta que Marconny estaria internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), então, ligou para o hospital para tomar conhecimento da condição de saúde de Marconny. A Secretaria da CPI mantém a previsão do depoimento para hoje.
Caso Marconny não possa depor, a CPI cogitou trazer em seu lugar Andreia Lima, diretora da empresa VTCLog, ou antecipar o depoimento de Francisco Araújo Filho, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal.
Fonte: Agência Senado